quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Setor de Inteligência da Polícia Federal adere à greve e operações ficam paralisadas


A greve da Polícia Federal do Rio, que já dura 37 dias, agora se expandiu ao setor de inteligência. Para não ficar completamente paralisada, apenas 30% do efetivo da PF está trabalhando em serviços considerados essenciais, como emissão de passaportes urgenciais e escolta de presos perigosos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Telmo Correa, a adesão do restante do contingente dá mais força à greve. O setor de inteligência é responsável pelas escutas telefônicas e operações de combate aos crimes financeiros. Com isso, todas as investigações em andamento ficaram comprometidas. 

Os escrivães, papiloscopistas e agentes da PF pedem reestruturação da carreira, equiparação salarial a cargos como auditor da Receita Federal e de oficial da Agência Brasileira de Inteligência e realização de novos concursos públicos.

Eles não aceitaram o reajuste de 15,8% do salário proposto pelo governo. De acordo com Correa, a questão não é o aumento salarial, e sim o reconhecimento das atribuições que eles exercem. (R7/ Redação)

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