A greve da Polícia Federal do Rio, que já dura 37 dias,
agora se expandiu ao setor de inteligência. Para não ficar completamente
paralisada, apenas 30% do efetivo da PF está trabalhando em serviços
considerados essenciais, como emissão de passaportes urgenciais e escolta de
presos perigosos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da
Polícia Federal no Rio de Janeiro, Telmo Correa, a adesão do restante do
contingente dá mais força à greve. O setor de inteligência é responsável pelas escutas telefônicas e operações de combate aos crimes financeiros. Com isso, todas as investigações em andamento ficaram comprometidas.
Os escrivães, papiloscopistas e agentes da PF pedem
reestruturação da carreira, equiparação salarial a cargos como auditor da
Receita Federal e de oficial da Agência Brasileira de Inteligência e realização
de novos concursos públicos.
Eles não aceitaram o reajuste de 15,8% do salário proposto
pelo governo. De acordo com Correa, a questão não é o aumento salarial, e sim o
reconhecimento das atribuições que eles exercem. (R7/ Redação)
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