quinta-feira, 28 de março de 2013

Jornada de trabaho é tema polêmio na Pec das domésticas

Limitações em oito horas por dia exigirá mudança cultural. Pagamento de hora extra pode elevar custo em 25%. 
A Aprovação da proposta de emenda à Constituição que amplia os direitos das empregadas domésticas vai exigir uma verdadeira mudança de cultura por parte dos empregadores. Entre as questões mais discutidas é a  limitação da jornada de trabalho, que não poderá ultrapassar 44 horas semanais ou oito horas diárias.
Com novas regras aprovadas pelo Senado terça-feira (27), no entanto, a falta de controle no horário pode pesar no bolso do empregador. A proposta, que deve ser promulgada no dia 2 de abril, estabelece o pagamento de horas extras 50% a mais que o valor da hora normal e adicional noturno de 20%. Segundo Mário Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal, com o pagamento de uma hora extra diária, o custo para o empregador subirá 25%. "E as oito horas não atendem a demanda atual dos empregadores. Hoje, essa jornada é de 12 horas corrida", diz.
Em alguns casos, fazem um contrato de trabalho pode ser uma garantia maior, tanto para o empregado quanto para o empregador. No entanto, não é recomendado estabelecer hora extra no contrato. (Metro/Redação)


Nenhum comentário: