O delegado da 21ª DP (Bonsucesso), José Pedro Costa da Silva, esteve nesta terça-feira à noite no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, para tomar o depoimento do motorista do ônibus André Luiz da Silva Oliveira, 33 anos.
Segundo o policial, o condutor estava desorientado e chegou a se confundir em vários momentos. Há relatos de que o acidente aconteceu após uma briga no coletivo.
“Ele pode ter perdido a memória recente. Disse que um carro surgiu e que ele não teve como evitar o choque. As imagens das câmeras internas do veículo poderão esclarecer exatamente o que aconteceu. Também requisitamos imagens das câmeras da CET-Rio”, afirmou o delegado.
José Pedro contou ainda que ouviu duas testemunhas que estavam dentro do coletivo. Eles relataram que o motorista estava em alta velocidade, não parava nos pontos e que um passageiro teria ido tirar satisfações com o motorista por ele não ter parado no ponto.
“Há relatos de que o motorista teria recebido chutes e que deu sinais de desmaio. A pessoa seria um jovem universitário e que, depois do acidente, saiu do local lúcido e com ferimento na boca. Estamos procurando esta pessoa. Se for comprovado que ele deu chutes no motorista, poderá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar)", esclareceu o delegado.
A versão do soco é a mesma sustentada por Juraci Galdino, inspetor da empresa Paranapuan . “Tenho certeza que o motorista foi agredido por um passageiro. Isso aconteceu porque ele não parou no ponto ou porque não quis dar carona”, afirmou Galdino. Os nomes das vítimas foram divulgados à noite: Ângela Maria Reis da Silva, Luciana Chagas da Silva, Marcius Flávio do Nascimento, Luis Antônio do Amaral, Oséias da Silva Cardoso, Francisco Batista da Souza e José Adailton de Jesus. (O Dia/ Redação)
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