terça-feira, 15 de outubro de 2013

No Dia do Professor, categoria faz assembleia e protesto no Rio

Os professores estaduais e municipais do Rio marcaram para esta terça-feira, dia 15 - Dia do Professor - protestos no Centro do Rio. A categoria, que está em greve há dois meses, cobra melhores salários e condições de trabalho, e criticam o plano de cargos e salários aprovado pela Câmara de Vereadores. Uma grande passeata tem seu início previsto para as 15h, na Candelária, no Centro.  
O Sindicato Estadual dos Professores da Educação (Sepe) se reúne com a categoria no Clube Municipal, na Tijuca, para decidir os rumos da greve dos profissionais municipais, em uma assembleia marcada para às 11h.
Nas redes sociais, os grupos Anonymuos e Black Blocs RJ convocam a população para o que eles chamam de "15 de Outubro Negro". Nesta segunda-feira (14), mais 90 mil presenças estavam confirmadas para o ato. A Polícia Militar preparou um esquema de segurança com reforços para acompanhar os protestos. Policiais de batalhões da Região Metropolitana, como Niterói e São Gonçalo, estão escalados. As fachadas de prédios históricos estão recebendo reforço com barras de aço e tapumes. Equipes do Ministério Público Estadual irão acompanhar o ato e registrar o comportamento de manifestantes e policiais militares
Protestos pelo Brasil
Nesta terça-feira, haverá manifestações em pelo menos 15 cidades brasileiras. Os atos pela educação têm diferentes pautas, mas todos citam a necessidade de melhorias no ensino público e o apoio aos professores do Rio, que estão em greve desde o dia 8 de agosto. Mais de cem mil pessoas confirmaram pela Internet a presença nas ruas do Rio, Macaé, São Paulo, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte Juiz de Fora, Curitiba, Londrina, Cascavel, Salvador, Recife, Fortaleza, João Pessoa e São Luís.
Em São Paulo, a manifestação está marcada para às 18 horas, no Largo da Batata, zona oeste da cidade. Entre as pautas do protesto estão o reajuste salarial para os professores da rede estadual e eleições diretas para a escolha do reitor da Universidade de São Paulo. Os alunos da USP pretendem caminhar até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul da cidade, onde esperam ser recebidos pelo governador Geraldo Alckmin para debater as reivindicações do movimento. A Reitoria está ocupada desde 1.º de outubro. Na Unicamp, que também pretende participar do encontro, a ocupação teve início no dia 3. (JB/Redação)

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