terça-feira, 5 de novembro de 2013

Pré-estréia do filme “Blood Money - Aborto Legalizado”


Levar esclarecimento e informação sobre os danos do aborto e salvar vidas. Este é o objetivo do filme “Blood Money - Aborto Legalizado” que entra em cartaz no dia 15 de novembro nos cinemas de todo o Brasil. A produção norte-americana independente, assinada pelo diretor David Kyle, conta a história da indústria abortiva nos Estados Unidos, onde a prática é legalizada há 40 anos.
“Esse filme chega para trazer argumentos, suprarreligiosos e suprapartidários, para amadurecer o debate do aborto no Brasil. É preciso tirar esse assunto de baixo do tapete e colocá-lo abertamente em um diálogo franco”, afirmou o coordenador nacional de Comunicação do Movimento Cidadania pela Vida, Brasil sem Aborto, Luis Eduardo Girão, que comprou os direitos autorais para exibição do filme no Brasil.
No Rio, a pré-estreia para convidados acontece no dia 6 de novembro, às 21h30, no Espaço Itaú de Cinema Botafogo. Outros roadshows do documentário acontecem também em São Paulo (dia 5), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14).
Marcha pela vida aos cinemas
“O filme só ficará em cartaz muito tempo se, especialmente, no primeiro final de semana da estreia as pessoas forem ao cinema. É muito importante que aconteça a marcha pela vida aos cinemas, para mostrar que a população está abraçando essa causa”, incentivou Luis.
Segundo ele, existe no Brasil uma articulação pró-aborto muito forte, apesar de mais de 80% da população rejeitarem completamente essa legalização, segundo o Datafolha e o Ibope. “Há um lobby que usa a cultura, a mídia, o poder econômico e o poder político. Temos a maioria que está calada, enquanto uma minoria está fazendo barulho”, alertou.
O momento é de ação
Segundo Luis, muitas mulheres fazem aborto em um momento de fragilidade, pela pressão e falta de informação de que o feto é uma pessoa viva. “A ciência já evoluiu e comprovou que, a partir da concepção, já existe vida. O Projeto Genoma é um exemplo disso. Já é possível ver e ouvir, com ultrassons modernos, o coração batendo com 21 dias da concepção”, disse.
Luis Eduardo reforçou que a mulher precisa ser orientada em relação a isso. “O corpo que está no ventre da mulher não pertence a ela, o nascituro está lá apenas temporariamente. Está comprovado que mulheres que fazem aborto passam muitas vezes a vida inteira com sentimento de culpa. Há um índice maior de propensão à depressão, alcoolismo e também suicídio”.
O lançamento da Europa Filmes e da Estação Luz Filmes retrata aspectos jurídicos, científicos e humanistas. São abordadas questões ligadas à eugenia.
“Quem mais faz abortos nos Estados Unidos são mulheres negras e pobres. O filme mostra a ideologia nazista que está dizimando essas pessoas. O diretor do filme é um idealista católico. Para conseguir terminar o filme teve que sacrificar imóveis, até a casa em que vivia. Queremos que o filme se torne uma referência, e que possa ser utilizado também como base de estudo”, ressaltou. (Rio/Redação)

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