segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

O Nosso Estado



O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na parte leste da região Sudeste e tem como limites os estados de Minas Gerais (N e NO), Espírito Santo (NE) e São Paulo (SO), como também o Oceano Atlântico (L e S). Ocupa uma área de 43.653 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital é o município do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flūmen, literalmente "rio").

Os municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Volta Redonda, Magé, Itaboraí, Mesquita, Nova Friburgo, Barra Mansa e Cabo Frio. O Estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí e Muriaé são os rios principais. O clima é tropical.

Geografia

O Rio faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste.

Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico, sendo superada em tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão.

Solos

De um modo geral, os solos fluminenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram-se em Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Cordeiro e em alguns municípios do vale do rio Paraíba do Sul.

Relevo

Existem no estado duas unidades de relevo: a Baixada Fluminense, que corresponde às terras situadas em geral abaixo de 200m de altitude, e o Planalto ou Serra Fluminense, acima de 200 metros.

A Baixada Fluminense acompanha todo o litoral e ocupa cerca de metade da superfície do Estado. Apresenta largura variável, bastante estreita entre as baías da Ilha Grande e de Sepetiba, alargando-se progressivamente no sentido leste, até o rio Macacu. Nesse trecho, no município da capital, erguem-se os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, que atingem altitudes um pouco superiores a 1.000 metros. Da baía da Guanabara até Cabo Frio, a baixada volta a estreitar-se uma sucessão de pequenas elevações, de 200 a 500 metros de altura, os chamados maciços litorâneos fluminenses. A partir de Cabo Frio, alarga-se novamente, alcançando suas extensões máximas no delta do rio Paraíba do Sul.

O Planalto ou Serra Fluminense ocupa o interior do Estado, por isso está localizado entre a Baixada Fluminense, ao sul e o vale do rio Paraíba do Sul. A elevação da Serra do Mar, ao norte da baixada, forma o seu rebordo. A Serra do Mar recebe diversas denominações locais: serra dos Órgãos, com o Pico Maior de Friburgo (2.316 metros), a Pedra do Sino (2.263 metros) e Pedra-Açu (2.232 metros), das Araras, da Estrela e do Rio Preto. A serra da Mantiqueira cobre o noroeste do Estado, ao norte do vale do rio Paraíba do Sul, onde é paralela à Serra do Mar. O ponto mais alto do Rio de Janeiro, pico das Agulhas Negras (2.787 metros) localiza-se no maciço de Itatiaia, que se ergue da serra da Mantiqueira. Para o interior, o planalto vai diminuindo de altitude, até chegar ao vale do rio Paraíba do Sul, onde a média cai para 250 metros. A nordeste, observa-se uma série de morros e colinas de baixas altitudes.



Clima

Vista panorâmica da zona sul da Cidade do Rio de Janeiro.O estado possui um clima muito variado e com verões quentes a cada ano que passa. Na Baixada Fluminense, , domina o clima tropical semi-úmido, com chuvas abundantes no verão e invernos secos. A temperatura média anual é de 23ºC e o índice pluviométrico chega a 1.500 milímetros anuais. Nos pontos mais elevados da região serrana, limite entre a Baixada Fluminense e a Serra Fluminense, observa-se o clima tropical de altitude, mas com verões quentes e chuvosos e invernos frios e secos. A temperatura média anual é de 16ºC. Na maior parte da Serra Fluminense, o clima também é tropical de altitude, mas com verões variando entre quentes e amenos e na maioria das vezes, chuvosos, e invernos frios e secos.

A menor temperatura já registrada no estado foi na Serra da Mantiqueira, onde caiu forte nevasca e a temperatura chegou a -11,3ºC (oficialmente) e não oficialmente a -15,0ºC. A média histórica dos invernos na Serra da Mantiqueira fica próxima a de La Paz: 6.3ºC, sendo a média de mínimas 0ºC e média de máximas 14ºC. É um dos lugares mais frios do Brasil, não sendo a cidade mais fria por não haver população (é um parque nacional) que se localiza a mais de 2.500 metros de altitude.

Vegetação

Devido à ocupação agropastoril, o desmatamento modificou sensivelmente a vegetação original do Estado. Atualmente, as florestas ocupam um décimo do território fluminense, concentrando-se principalmente nas partes mais altas das serras. Há grandes extensões de campos produzidos pela destruição, próprios para a pecuária, e, no litoral e no fundo das baías, registra-se a presença de manguezais (conjunto de árvores chamadas mangues, que crescem em terrenos lamacentos).

Hidrografia

O rio Paraíba do Sul é o principal rio do Estado. Nasce em São Paulo e desemboca no oceano Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. Seus principais afluentes, no Estado, são o Paraibuna, Pomba e o Muriaé, pela margem esquerda, o Piabinha e o Piraí pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana, que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na lagoa Feia, o Macaé, o São João, o Majé e o Guandu.

O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do Estado, Araruama, Saquarema, Maricá, Marapendi, Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro.



Etnias

A população do Rio de Janeiro tem suas origens sobretudo em dois povos: os portugueses e os africanos. Até meados do século XIX, a maioria da população fluminense era composta por negros, chegando a ter a maior concentração de escravos desde o fim do Império Romano. Porém, o número de imigrantes portugueses desembarcados na cidade do Rio passou a crescer repentinamente naquele século, o que fez com que praticamente se igualasse o número de pessoas de origem africana e as de origem portuguesa. Somando-se aos indígenas, outros povos também contribuíram para a formação da população do estado.

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 57%
Negros 10%
Pardos 31%


Os primeiros imigrantes não-portugueses a chegar na região foram os suíços, em 1818, fundando na região das serras a cidade de Nova Friburgo. Pouco mais tarde, começariam a chegar os alemães, que também rumaram para as serras, principalmente para a região de Petrópolis. Italianos e espanhóis chegariam mais tarde, contribuindo também para a diversidade étnica do Rio de Janeiro. Finlandeses instalaram-se também em Penedo, distrito da cidade de Itatiaia, no Sul Fluminense, onde mantém uma colônia até os dias atuais.


Economia

Grande parte da economia fluminense se baseia na prestação de serviços, tendo ainda uma parte significativa de indústria e pouca influência da agropecuária.

62,1% em representação do seu PIB representam a prestacao de serviços em áreas como telecomunicações, audiovisual, tecnologia da informação - TI, turismo, turismo de negócios, ecoturismo seguros e comércio.

Em seguida, com 37,5% do PIB vem a indústria - Metalúrgica, siderúrgica, gás-química, petroquímica, naval, automobilistica, audiovisual, cimenteira, alimentícia, mecânica, editorial, gráfica, de papel e celulose, de extração mineral, extração e refino de petróleo.

E finalmente, com 0,4% do PIB, a agropecuária, sendo assim pequena a expressão na produção econômica estadual.

O estado do Rio de Janeiro é a segunda maior economia do Brasil, perdendo apenas para São Paulo , e a quarta da América do Sul, tendo um Produto Interno Bruto superior ao do Chile, com uma participação no PIB nacional de 15,8% (2005 – Fundação CIDE e IBGE) e com a segunda renda per capita brasileira, perdendo apenas para o Distrito Federal.



Cultura e Educação

O Estado do Rio de Janeiro, possui o segundo maior nível de educação no Brasil, também atrás de São Paulo. Apesar da precariedade, os estudos mostram que a nível nacional, escolas públicas fluminenses possuíram bons índices de aproveitamento no ultimo censo.

O Estado possui o maior número de Universidades Federais do Brasil, são elas: Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (maior universidade federal do país), Universidade Federal Fluminense - UFF, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. As demais, Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ, Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UniRio possuem também grande destaque.

A força cultural do estado está espelhada principalmente na capital, a cidade do Rio de Janeiro, que pode ser considerado a "capital" cultural do Brasil. O município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor. Houve a inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer) e em breve a inauguração do Caminho Niemeyer, projeto do mesmo arquiteto do MAC, que contará com teatro, cinemas, museu, igrejas e um centro de memória.

A cidade do Rio de Janeiro ainda é responsável por quase 70% da produção audiovisual do país. Possuindo também cerca de 180 salas de cinema, maior proporção do país entre as capitais, maior proporção também de museus, são 80 no total e 43 Teatros.

Entre os principais museus do estado do país estão o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA); Museu Histórico Nacional; Museu Histórico da República; Museu Chácara do Céu; Museu de Arte Moderna (MAM); Palácio Imperial da Quinta da Boa Vista; Museu de Arte Contemporânea (MAC); Forte de Copacabana - Museu Histórico do Exército.



Fonte: Wikipedia

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