sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

O polêmico engate ainda é tema de debate entre usuários


O engate é um velho conhecido dos motoristas, as opiniões sobre o acessório são bem diversificadas e sua real função é bastante polêmica. Na maioria das vezes, os consumidores instalam os engates em seus carros com o intuito de proteger o pára-choque traseiro ou até mesmo como um enfeite. Mas claro que há também as pessoas que realmente usam o engate para sua real finalidade. Foi justamente por eles, e talvez também pelas milhares de pessoas que trabalham em fábricas de engates, que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) não proibiu o uso do acessório, apenas formulou uma nova regulamentação. A lei para o uso dos engates determina que o acessório seja de esfera maciça sem quinas ou superfície cortante, que possua instalação elétrica e tomada para fornecer energia para o reboque e ainda possua dispositivo de fixação para uma corrente de segurança. Fica proibido também qualquer dispositivo de iluminação no engate, como luz de freio, por exemplo. Além disso, o fabricante do acessório terá um prazo até julho de 2008 para adquirir certificado do Inmetro e fixar na estrutura do engate uma plaqueta de identificação contendo dados do fabricante e capacidade máxima de tração do veículo. A nova resolução para o uso do engate entrou em vigor no último dia 27 de janeiro e as autoridades já estão fiscalizando. O veículo que estiver com o equipamento fora das normas está sujeito a multa no valor de R$ 127,69 e, além do condutor perder 5 pontos na carteira, o veículo pode ficar retido. O corre-corre para legalizar, trocar ou até mesmo tirar o engate já começou, desde o início da resolução o movimento aumentou muito nas lojas de acessórios. Segundo Fabio Caselli, proprietário de uma loja de acessórios o valor médio de um engate novo, já regularizado, é R$ 140,00 e para retirar a peça fora das normas sai em média R$ 50,00.

Fonte: www.autoshow.com.br

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