terça-feira, 20 de março de 2007

A travessia cara, desorganizada e caótica das Barcas S/A


Segunda,1862


Guanabara,1912

Apesar do aumento da passagem (R$2,30, valor do bilhete unitário) a travessia Rio-Niterói está de mal a pior.
Hoje por pouco a estação das barcas S/A em Niterói não presenciou um conflito entre usuários e funcionários. Uma senhora grávida chegou a passar mal no embarque do catamarã seletivo.
O caos estava instalado às 8h. A praça Araribóia parecia um novelo emarranhado de filas enquanto que o interior da estação estava lotado e não menos cheio o local de embarque. Funcionários corriam de um lado para o outro com rádio na maos, dando informações desencontradas sobre horários e as razões da confusão. Uma das versões dizia que duas embarcações estavam no estaleiro.
Um administrador de empresa gritou a atitude da consórcio deveria ser denunciada ao Ministério Público e o Governo do Estado abrir licitação para o transporte Rio-Niterói.
Será que os niteroienses sofrerão até 2023? Por iniciativa do Governo do Estado, em fevereiro de 1998, um consórcio de empresas privadas assumiu o controle acionário da Conerj, sob regime de concessão por 25 anos, dando origem à Barcas S/A.
Apesar de um horário fixado dizer que na hora do pico (manhã e tarde/noite) os intervalos entre uma saída e outra sejam de 10 minutos, o respeito ao usuário é coisa que a concessão Barcas S/A desconhece.
Hoje no site da empresa, nenhuma explicação. O release mais novo é de 14 de fevereiro.

Thereza Christina Jorge, blog Informativorio

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