Equipe da Região dos Lagos venceu o Volta Redonda por 5 a 4, nos pênaltis
Botafogo e Cabofriense fazem a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca. Nesta quinta-feira, no Maracanã, Cabofriense e Volta Redonda se enfrentaram pela segunda semifinal da competição. Melhor para a equipe da Região dos Lagos, que venceu o Voltaço nos pênaltis por 5 a 4. O artilheiro do Campeonato Carioca, William, com 13 gols, desperdiçou a sua cobrança pela Cabofriense. No Voltaço, Amaral e Baiano não marcaram.
No tempo normal, a partida terminou empatada em 1 a 1, com gols de Adriano Felício e Cléberson, para Volta Redonda e Cabofriense, respectivamente. A primeira partida da final da Taça Rio será no próximo domingo, no Maracanã. Depois, as duas equipes voltam a se encontrar na finalíssima da próxima quarta-feira. O vencedor disputará com o Flamengo o título de campeão carioca de 2007.
Cabofriense e Volta Redonda não fizeram uma partida tão eletrizante como Botafogo e Vasco, na última quarta. Porém, engana-se quem pensou que as duas equipes fossem realizar um confronto chato, sonoleto. Muito pelo contrário. O Volta Redonda, mais bem organizado no meio-de-campo, soube prender a Cabofriense no seu setor defensivo em boa parte do primeiro tempo. O apoiador Gláuber foi o principal articulador das jogadas do Voltaço e, de tanto insistir com chutes de fora da área, o próprio Gláuber abriu o marcador de cabeça aos seis minutos do primeiro tempo. Mas a comemoração demorou pouco tempo, pois a arbitragem anulou a jogada por causa da posição irregular do atacante Creedence.
O goleiro Gatti, da Cabofriense, trabalhou um bocado. O camisa 1 mostrou segurança nas saídas de gol e salvou a equipe com bons reflexos, mas, aos 24 minutos, Fábio toca para Adriano Felício, que chute forte no alto. Dessa vez, Gatti não teve como evitar o gol. A Cabofriense sentiu o golpe. Tanto que o zagueiro Everton arriscou de fora da área e acertou as cadeiras, antiga Geral do Maracanã. O primeiro tempo terminou com a pressão do Voltaço, que não conseguiu aproveitar as oportunidades criadas para apenas segurar o resultado.
Na etapa final a história foi outra. A Cabofriense voltou mais agressiva e com mais vontade. O técnico Waldemar Lemos adiantou o cabeça-de-área Marcão e dificultou o toque de bola do Voltaço no meio. Pronto, era tudo o que a equipe da Região dos Lagos precisava. Aos seis e sete minutos, a Cabofriense teve duas boas chances de marcar, mas o que chamou a atenção foram as expulsões de Alexandre e Everton, do Volta Redonda e Cabofriense, respectivamente.
A insistência da equipe de Waldemar Lemos deu resultado. Aos 17 minutos cobrança de escanteio pelo lado esquerdo e o zagueiro Cléberson testou com força para o chão. A bola bateu no braço do jogador do Volta Redonda, mas ele já estava dentro do gol. Ponto para o assistente que teve certeza em marcar o gol. Daí em diante as duas equipes tiveram chances de desempatar. No entanto, os dois goleiros mostraram serviço e não facilitaram a vida dos atacantes, principalmente o goleiro Gatti, que evitou dois gols certos do Voltaço nos minutos finais.
Após muita correria, a partida terminou empatada e, mais uma vez, a decisão da vaga foi para os pênaltis. E brilhou a estrela do goleiro Gatti, que defendeu as cobranças de Amaral e Baiano. Agora, Cabo Frio está em festa e que venha o Botafogo.
O Dia Online
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