A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta segunda-feira, sete suspeitos de integrar uma quadrilha que vendia vagas em universidades públicas e particulares do País. O bando também negociava a transferência de universitários aprovados em instituições particulares para federais e estaduais. O valor da vaga variava de R$ 25 mil a R$ 70 mil, dependendo do curso escolhido. Entre as instituições citadas nas investigações está a Universidade Federal Fluminense (UFF). A operação, batizada de Vaga Certa, foi deflagrada nos estados do Rio de Janeiro e Ceará. Na capital fluminense, houve duas prisões.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Lourenzo Pompilho, ainda não é possível afirmar quantas vagas da UFF teriam sido comercializadas. No entanto, ele confirmou que os cursos de Medicina e Odontologia eram os mais visados pelos fraudadores.
O esquema, segundo o delegado, contava com a participação de jovens, possivelmente universitários, que faziam as provas dos vestibulares no lugar dos verdadeiros candidatos e eram conhecidos como "pilotos". Eles recebiam R$ 6 mil por cada aprovação.
O Fluminense
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