terça-feira, 8 de maio de 2007

Terceiro catamarã social começa a operar na Baía de Guanabara


A Barcas S/A aposta na modernização de sua frota. A prova disso é a inauguração hoje, às 8 horas, no terminal da Praça XV, no Rio, do Urca III, terceiro catamarã social.

A nova embarcação segue o mesmo modelo do Gávea I e Ingá II, inaugurados no segundo semestre do ano passado. O governador do Estado, Sérgio Cabral Filho, conduzirá a cerimônia de lançamento do catamarã.

A entrada do Urca III vai possibilitar o incremento do número de horários das barcas, reduzindo as saídas de 12 para oito minutos no horário de pico. Já no período de 9 às 17 horas, os intervalos passarão de 20 para 15 minutos.

O catamarã tem capacidade para 1.300 passageiros (900 sentados e 400 em pé), bancos acolchoados, circuito interno de TV e sistema computadorizado de monitoramento e navegação.

"Nos comprometemos a prestar o melhor serviço para a população e a entrega da nova embarcação faz parte dessa promessa. Com o Urca III, beneficiaremos tanto os passageiros da linha Rio-Niterói, como os demais clientes, que serão atendidos por barcas mais modernas", garante Lauro Nobre, superintendente das Barcas S/A.

Segundo Nobre, a intenção da empresa é sempre melhorar a qualidade dos serviços prestados, proporcionando mais conforto e segurança aos passageiros.

Histórico de incidentes

Desde março, já ocorreram sete panes com embarcações que fazem travessias na Baía de Guanabara, incluindo o incidente de ontem.

O primeiro foi no dia 26 de março com a barca Visconde de Moraes, que levava 300 passageiros de Paquetá para o Rio e ficou à deriva próximo à Ilha do Governador.

No dia seguinte, foi a vez da barca Ipanema apresentar defeito, quando seguia de Niterói para o Rio.

Já no dia 3 de abril, um princípio de incêndio na casa de máquinas causou pânico nos passageiros que estavam a bordo da barca Imbuhy.

No dia 9, foi a vez do aerobarco Flecha, da Transtur, ficar à deriva. No dia 16, a barca Ipanema apresentou problemas de novo ao encalhar em um banco de areia quando chegava a Ilha de Paquetá.

No dia seguinte, uma embarcação das Barcas S/A, usada nos trabalhos de recuperação do píer da ilha, teve parte do casco afundada.

O Fluminense

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