Presidente do Vasco é condenado por sonegação, mas pode recorrer em liberdade
Rio - O presidente do Vasco, Eurico Miranda, foi condenado a dez anos de prisão e ao pagamento de 500 dias-multa (equivalente R$ 53 mil), por crime contra a ordem tributária. Segundo a sentença da 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, o dirigente teria sonegado R$ 270 mil em impostos.
Além disso, na aplicação da pena, o juiz Flávio Oliveira Lucas considerou que as conseqüências do crime foram mais graves do que o habitual em contravenções desta natureza, não só pelo valor sonegado por Eurico, como por seu comportamento ter caracterizado “conduta contrária àquela que se poderia esperar de um representante popular”, já que o dirigente, à época, era deputado federal. Apesar da sentença, Eurico permanece em liberdade e tem até 30 dias para recorrer da sentença. Caso venha a ser preso, será em regime fechado, pois a pena é superior a quatro anos.
Além do presidente cruzmaltino, Nílson Gonçalves, supervisor do Vasco, também foi sentenciado, por ter cedido contas bancárias para que o dirigente pudesse desviar o dinheiro. Mas pegou pena menor: inicialmente, foi condenado a dois anos de reclusão, mas o próprio juiz reduziu a pena ao pagamento de multa e à prestação de serviços comunitários.
Em nota oficial publicada no site do clube, Eurico se defende das acusações, dizendo que considera a sentença injusta e que vai recorrer.
O Dia Online
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