terça-feira, 19 de junho de 2007

O lado “Vieira Souto” da Rocinha


Todo fim de tarde, o garçom Raimundo Roberto Barros, 41 anos, e a garçonete Antônia Fernandes, 34, descem a Estrada da Gávea para mais uma jornada de trabalho que se estende até a madrugada. Moradores há 13 anos da Rocinha, maior favela situada na Zona Sul do Rio, eles são exemplos de trabalhadores da comunidade que atendem aos exigentes mercados de seus vizinhos da Gávea, Leblon, São Conrado, Barra e Jardim Botânico.Hoje, ele é contratado de uma das casas do Rio Design Center, na Barra, uma referência de bom gosto na cidade. Antônia serve na pizzaria Fiammetta, uma das mais disputadas da Barra.
A oferta de profissionais que vivem no morro não é apenas na área de gastronomia ou de construção civil, como muitos pensam. De lá, saem advogados, engenheiros, professores de educação física, designers gráficos e produtores de elenco para cinema e propaganda. (Texto extraído do portal G1/Rio de Janeiro, 19/06)

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