quinta-feira, 29 de novembro de 2007

IPVA menor para carro flex

Assembléia Legislativa aprova projeto que dá desconto de 50% para veículo bicombustível

Rio - A Assembléia Legislativa do Rio aprovou ontem em primeira discussão o Projeto de Lei 2.411/05, de autoria do deputado Gilberto Palmares (PT), que reduz em 50% o IPVA de carros bicombustíveis (gasolina e álcool). Atualmente, o imposto é cobrado de acordo com o percentual de 4% sobre o valor do automóvel para carros a gasolina e 2% para os movidos a álcool.

O projeto prevê que os carros que utilizam os dois combustíveis devem pagar o imposto equivalente apenas ao álcool. Com isso, um automóvel no valor de R$ 50 mil, que paga hoje R$ 2 mil de imposto, passará a pagar R$ 1 mil, ou seja, a metade. Segundo o deputado, o automóvel que usa gasolina e gás natural veicular (GNV) tem seu IPVA fixado em 1%. “Quem usa álcool e gasolina acaba pagando o IPVA referente ao de veículos de passeio em geral”, criticou o autor. O projeto voltará a plenário para a segunda votação. Se aprovado, seguirá para sanção do governador do estado.

GNV ENTRA NA PAUTA

Enquanto isso, representantes das oficinas convertedoras de gás natural veicular (GNV) apostam todas as fichas na audiência pública de hoje, na Alerj, para discutir dois importantes projetos para o setor: um deles, de autoria de 20 deputados, estabelece prioridades para o fornecimento do combustível no estado; o outro, do deputado Luiz Paulo, aumenta para 35% o ICMS sobre o gás fornecido às termelétricas. Empresários querem pressionar a Petrobras que, segundo eles, está fazendo com que o Rio pague pela falta de planejamento, investimento e morosidade nos projetos do combustível natural.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno, lembrou que o abastecimento no estado é assegurado por liminar judicial, obtida pelo governo. Convencidas de que a solução é política, lideradas pelo Sindirepa-RJ (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Rio), e apoiadas pelos sindicatos de Metalúrgicos, Taxistas e do Transporte Alternativo, as oficinas prometem parar o Centro da cidade. O grupo partirá da Avenida Rio Branco e passará pela sede da Petrobras em direção à Alerj em protesto contra a decisão de reduzir em 1,5 milhão de metros cúbicos o volume fornecido à CEG, em outubro.

(O Dia Online)

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