
Os presos tiveram contas bancárias e bens bloqueados pela Justiça, como uma lancha e uma casa avaliada em R$4 milhões. Dos 11 fiscais que tiveram a prisão temporária decretada, apenas um está foragido. Eles serão denunciados pelos crimes de formação de quadrilha, sonegação, corrupção e lavagem de dinheiro.
O secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, afimou que o valor de R$ 1 bilhão é significativo em termos de educação pública e seria possível pagar seis meses da folha de pessoal dessa área.
- Seria bastante significativo no caso do financiamento da educação pública, que paga, provavelmente, uns seis meses da folha de educação - apontou Levy.
Segundo um relatório preparado pelo MP, as empresas que pagavam propina aos fiscais são dos setores farmacêuticos, de informática e autopeças. Estão localizadas em Botafogo, Bonsucesso, São Cristóvão, Penha, Centro e Copacabana. Interceptações de conversas telefônicas autorizadas pela Justiça revelam que os fiscais aceitavam cartão de crédito. Alguns dos representantes das 78 empresas investigadas pagavam quantias mensais, numa espécie de mensalão.
Entre os presos, está o fiscal de renda estadual Francisco da Cunha Gomes, conhecido como Chico Olho de Boi, que foi subsecretário de Análise Tributária do governo Rosinha Garotinho. Em junho, durante trabalhos da CPI da Arrecadação, que apurava a queda de arrecadação no estado, a deputada Cidinha Campos (PDT) acusou Gomes de participar de fraudes na Fazenda.
(CBN)
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