quinta-feira, 24 de abril de 2008

FAB comemora Dia da Aviação de Caça com muitas reivindicações



RIO - A Força Aérea Brasileira comemorou na terça-feira (22) o Dia da Aviação de Caça. Durante a solenidade, que aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz e contou com pilotos que atuaram na 2ª Guerra Mundial, os militares defenderam o reaparelhamento da FAB. De acordo com eles, a falta de recursos e de investimentos não dá motivo para comemorações.

Segundo o brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos, de 85 anos, um dos 49 pilotos brasileiros de P-47 que atuaram na Itália durante a Guerra, a FAB está completamente defasada.

- Estamos totalmente defasados quando o assunto são nossos aviões. Mesmo com o fato de os brasileiros serem considerados pilotos altamente qualificados - afirmou o brigadeiro, que também lamentou a falta de lembrança da história da FAB na guerra.

- Ninguém sabe, por exemplo, que o Brasil foi o único país sul-americano a enviar tropas, principalmente sua força aérea, para uma guerra. E olha que a FAB havia acabado de ser criada por um decreto de Getúlio Vargas. As pessoas não sabem nem que os 462 mortos na guerra estão enterrados no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo - comentou o brigadeiro Meira, que participou de 93 missões de guerra na Itália.

Durante a cerimônia, houve desfile cívico e pilotos recém-formados receberam diplomas. Seis caças fizeram acrobacias durante a marcha dos militares. Em seguida, todos foram levados para o estande de tiros da Base Aérea para assistir a demonstrações de bombardeios feitas por 11 caças. Ao todo, eles lançaram 24 bombas em quatro alvos, mas seis delas falharam.




O Caça F5 apesar de estar passando por uma modernização pela Embraer é muito ultrapassado para os padrões mundiais



Veteranos da Segunda Grande Guerra estavam presentes durante a solenidade



Formação de Super-Tucanos que é considerado o melhor avião de treinamento no mundo e é usado com muita eficiência em combate em selva

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