
Há dez anos, Bruno Roberto Flórido Dutra chegou em casa, trocou de roupa e seguiu de moto para o colégio. Nunca chegou lá: com os reflexos lentos por causa do cansaço e da bebida, bateu na traseira de um caminhão e ficou paraplégico com apenas 18 anos. Apartir desta quinta-feira, Bruno e mais 29 pessoas que perderam parte dos movimentos em acidentes de trânsito nos quais o álcool teve influência vão para as ruas contar suas histórias em bares, restaurantes, quiosques e praias do Rio, de Niterói, São Gonçalo e cidades do estado para fazer cumprir a Lei Seca no Rio.
A idéias de recorrer aos portadores de deficiência surgiu após a Secretaria estadual do Governo ouvir especialistas de entidades como a Sociedade Brasileira de Ortopedia. As vítimas de acidentes também vão acompanhar as blitzes feitas pelo DETRAN e pela PM com bafômetros.
(O Globo online)
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