terça-feira, 25 de maio de 2010

Jardim de Alah: um racha entre o jardim e a lagoa

Um racha do tamanho do canal do Jardim de Alah está movimentando os dois bairros mais charmosos do Rio. De um lado o presidente do Conselho Comunitário da Região 23, Augusto Boisson, e moradores do entorno do parque, temerosos de uma ocupação desordenada; do outro empresários e associações de moradores comerciais de Ipanema, cansados de verem a região abandonada e tomada por mendigos. No meio, um jardim construído em 1938 e que teve o nome inspirado no filme The Garden of Allah, com Marlene Dietrich e Charles Boyer, lançado dois anos antes. O objeto da discórdia: a implantação de quiosques para venda de flores, nos três módulos do parque, e a realização de espetáculos de teatro infantil.
– O município quer é arrecadar, entregar a administração pública à iniciativa privada. Quero saber quando a prefeitura vai adotar o Rio – ataca Boisson, sem temer a pecha de ranzinza, certo que está ao apontar o município como o único responsável pela manutenção do parque. (JB Online)

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