quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Camelódromo será investigado até sábado



A Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), fiscais da Receita Federal e quatro associações contra a pirataria realizaram uma grande operação no Camelódromo da Rua Uruguaiana, no Centro. A ação, considerada a maior do Brasil, tem o objetivo de fiscalizar as mercadorias vendidas, assim como o funcionamento dos boxes. A expectativa das autoridades é que sejam recolhidos R$ 20 milhões em produtos falsificados. A operação continua até o próximo sábado, quando todos os 1508 boxes serão vistoriados.

Segundo a delegada Valéria Aragão, titular da DRCPIM, o lucro com a pirataria já é duas vezes maior que o gerado pelo narcotráfico em todo o planeta - a movimentação chega a US$ 600 bilhões. No Brasil, os prejuízos chegam a R$ 30 milhões, que deixam de ser arrecadados em impostos. Duas milhões de pessoas deixam de ser empregadas.
De acordo com as investigações da Polícia Civil e da Receita Federal, além do comércio de produtos piratas existe a suspeita de que comerciantes tenham mais de uma licença para utilização dos boxes, o que é ilegal. Alguns chegam a ter até 10 espaços em que laranjas são colocados à frente do negócio. "Vamos cadastrar os bons comerciantes e passar tudo para a Prefeitura. Estamos trabalhando para que a Uruguaiana volte a ser o que era em sua origem", afirmou a delegada. As autoridades investigam também a venda ilegal de boxes por R$ 80 mil. Após o fim dos trabalhos, agentes da Receita e da Polícia Civil permanecerão no local, mas infiltrados. Redação

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