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| Jerominho e Natalino na carceragem do tribunal (Agência O Dia). |
Com mais de 4h de atraso,teve início ontem à tarde, o julgamento de quatro acusados de chefiar uma das maiores milícias da zona oeste, conhecida como Liga da Justiça. Os irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães, o Jerominho; o filho dele, Luciano Guinâncio Guimarães; e Leandro Paixão Viegas, o Leandrinho Quebra-Ossos, foram denunciados por tentativa de homicídio a tiros de um trocador de van. Quatro testemunhas já foram ouvidas mas o julgamento só deve acabar hoje, segundo a Defensoria Pública. Ao todo, 13 testemunhas de acusação e defesa devem ser ouvidas. Os quatro chegaram à 4ª Vara Criminal do Rio, no Centro, sob escolta de agentes penitenciários federais. A juíza Elizabeth Machado Louro não atendeu ao pedido da defesa dos acusados e todos eles vão acompanhar todo o julgamento algemados.
O secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, seria testemunha de defesa, mas ele pediu para não ser incluído no processo e foi dispensado. O crime a que o grupo é acusado aconteceu em 15 de junho de 2005. Eles teriam tentado matar Marcelo Eduardo dos Santos Lopes, cobrador de van que denunciou o grupo, mas ele conseguiu escapar ileso. Segundo o Ministério Público, o objetivo dos milicianos era tomar o controle de uma linha de van que fazia o trajeto Jardim Maravilha - Campo Grande, na zona oeste. Com isso, eles cobrariam um pedágio de R$ 42 por dia útil de cada um dos 64 motoristas. Todos cumprem pena por formação de quadrilha na penitenciária federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e chegaram ao Rio na segunda-feira sob forte esquema de segurança. Eles dormiram na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, Bangu I. (MetroRio/Redação).
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