quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jogo do bicho: propina paga a policiais respeitava hierarquia e variava de R$ 75 a R$ 16 mil

Casa de um dos contraventores (O DIA)
A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública estourou, nesta quarta-feira, 29, o escritório central do jogo do bicho no Rio de Janeiro. As investigações da operação Catedral apontam que policiais civis e militares recebiam propina de R$ 75 a R$ 16 mil para "fazer vista grossa" à prática ilegal no centro e em partes de São Cristóvão, na zona norte. O valor pago aos agentes respeitava a hierarquia dos cargos ocupados nas duas corporações. Um policial da UPP do morro da Providência recebia R$ 75 por semana, enquanto o chefe do Setor de Investigação da Delegacia da Central do Brasil (4ª DP) embolsava R$ 16 mil por mês.

Segundo o subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança, Fábio Galvão, os agentes não só deixavam de proibir a prática ilegal, como também facilitavam o esquema. "Os policiais não proibiam e ainda avisavam aos apontadores sobre possíveis repressões, dando proteção ao jogo", disse. (R7/Redação)

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