O policial militar Harrison Pragana da Trindade e o auxiliar de serviços gerais Damião Eli da Conceição Gomes foram condenados a 41 anos e cinco meses de prisão pela morte da portuguesa Rosa da Cunha Viana, de 79 anos. No dia 10 de junho do ano passado, o corpo de Rosa foi jogada pela dupla na Rua Joaquim Murtinho, perto dos Arcos da Lapa. Seis meses depois, Harrison e Damião foram presos. O advogado Carlos Viana, sobrinho-neto da vítima e assistente de acusação no processo, informou que está recorrendo da decisão para aumentar a pena dos acusados.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o cabo do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) Harrison, de 32 anos, e Damião Eli, de 35, também fizeram 13 saques com o cartão de crédito de Rosa, compraram eletrodomésticos em nome da vítima e, depois, jogaram o corpo da portuguesa nos trilhos.
De acordo com policiais da 5ª DP (Mem de Sá), Rosa teria conhecido Damião num centro espírita em Santa Teresa. Eles chegaram a conversar algumas vezes e ela disse ter "um problema na Justiça" com um sobrinho. Damião contou que o namorado era policial, e Rosa perguntou se ele não a ajudaria no caso.(Extra/Redação)
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