segunda-feira, 13 de maio de 2013

Polícia prende 16 baloeiros no domingo



Soltar balões é proibido. Sair atrás deles para reaproveitar o material, também. Tanto a fabricação e a soltura quanto o transporte são considerados crimes ambientais. Por isso, 16 pessoas foram presas, ontem, enquanto tentavam resgatar balões caídos na Baía de Guanabara, na orla de Niterói e em São Gonçalo, e em terra, na região de Tinguá, em Nova Iguaçu.
A operação foi realizada pelo Comando de Policiamento Ambiental, em parceria com a Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), para coibir a ação de baloeiros, que costumam soltar balões em datas festivas, como o Dia das Mães.
O inusitado da operação foi o uso de barcos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para perseguir e capturar 13 baloeiros que estavam em quatro embarcações. Mesmo flagrados com os balões, os homens ainda tentaram se livrar da culpa. Eles alegaram ser pescadores e que iam recolher os artefatos para destruí-los. Os agentes, porém, apreenderam maçaricos, usados para acender os balões, e uma câmera com fotos da atividade.
A ação contou com 60 homens e logística terrestre, aérea e marítima, e monitorou a soltura de balões em Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu. "Com o auxílio de um helicóptero, flagramos as quedas dos balões e as tentativas de resgate. Os barcos do Inea intercederam e realizamos as 13 prisões em água", contou o coronel da (Cicca), José Maurício Padrone.
Os outros três presos na operação de ontem estavam dentro de um carro e foram flagrados tentando resgatar um balão em Tinguá, Nova Iguaçu.
A fabricação, o transporte e a soltura de balões são crimes ambientais, com penas que variam de 1 a 3 anos. Os presos ainda terão que pagar multa, de R$ 1 mil a R$ 10 mil. (Extra/Redação)

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