Um jovem morreu, um menor de 16 anos foi baleado e dois suspeitos foram presos após perseguição e troca de tiros com policiais do 3º BPM (Méier), na madrugada desta quinta-feira, em Piedade, Zona Norte do Rio. O grupo é acusado de praticar vários assaltos a pedestres na região do Grande Méier, na noite de quarta-feira. Aparelhos eletrônicos foram recuperados e um revólver foi apreendido.
Segundo um PM que participou da perseguição, o quarteto vinha praticando vários roubos nos bairros do Méier, Lins de Vasconcelos, Engenho Novo, Engenho de Dentro e Piedade desde às 21h. Por volta de 1h30, o Palio preto, placa LKT-3379, em que o quarteto estava foi reconhecido por PMs em patrulhamento, na Rua Elias da Silva, próximo ao Viaduto de Quintino. Os suspeitos fugiram e teve início a perseguição.
O motorista tentou contornar a praça em frente a estação de trens de Piedade, na interseção das ruas Manoel Vitorino, Elias da Silva e Assis Carneiro, a 400 metros da Universidade Gama Filho. Ele perdeu o controle, subiu a calçada e atingiu uma banca de jornais que fica embaixo da passarela. A viatura chegou a bater na traseira do carro. Segundo os PMs, houve troca de tiros.
Loran dos Santos Soares, de 19 anos, foi baleado e morreu dentro do veículo. Jonathan de Assis Natalino, 19, foi atingido no braço e nas costas. O menor foi ferido na cabeça. Ambos foram levados para o Hospital Salgado Filho, no Méier. O adolescente está internado sob custódia em estado grave. Fernando Mauro Félix Menezes dos Santos, 20, também acabou preso. No veículo - que não era roubado - os policiais encontraram iphones, celulares, relógio, DVDs, uma mochila e uma bolsa. Um revólver calibre 38 e um facão também foram apreendidos.
Segundo policiais da 25ª DP (Rocha), central de flagrantes da região, todos os acusados são moradores do bairro de Quintino. Loran tinha duas passagens por roubo e uma por receptação, e Jonathan tinha uma por roubo e outra por receptação. O primeiro estava em liberdade condicional desde o dia 17 de agosto e o segundo desde 18 de agosto. Yago e Fernando não tinham antecedentes criminais.
Até o fim da madrugada nenhuma das supostas vítima do grupo tinha ido a delegacia para reconhecer os acusados e recuperar os pertences. (O Dia/Redação)
Nenhum comentário:
Postar um comentário