segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dia Mundial Sem Carro, no Rio, tem programação para as crianças

A programação do Rio no Dia Mundial Sem Carro vai oferecer um roteiro especial para a criançada nesta segunda-feira (22). A mascote da educação no trânsito da CET-Rio vai ajudar as crianças a entender o trânsito do ponto de vista do ciclista. No calçadão do Leme, na Zona Sul do Rio, foi montada uma rota simulada, com placas de orientação, faixas de pedestre, sinal luminoso e outros detalhes para que as crianças, em 20 bicicletas, aprendam a se comportar no tráfego.

Mauro Ferreira, diretor de educação no trânsito da CET-Rio, a principal orientação para as crianças é que elas saibam que a bicicleta também é um veículo e precisa respeitar o pedestre, como por exemplo, não utilizar a calçada, respeitar a travessia de pedestres.

“É também o momento de se discutir novas formas de deslocamentos pela cidade além do automóvel: a pé, de bicicleta, de transporte público para poder tornar o transporte mais sustentável. O evento é importante para chamar a atenção da população e também para a reflexão sobre o uso racional do automóvel”, acrescentou Ferreira.

O diretor da CET-Rio destacou ainda a participação de ONGs, empresas e da população na discussão sobre como tornar o trânsito mais humanizado, no estímulo do uso da bicicleta.

No domingo (21), uma pedalada marcou o início da celebração do Dia Mundial Sem Carro, em Niterói, na Região Metropolitana. A travessia para o Rio pela Baía de Guanabara, começou de bicicleta já na estação das barcas. O destino era o Aterro do Flamengo.
Cerca de 20 mil ciclistas tinham encontro marcado no Monumento aos Pracinhas para um dia sem carro. Uma brecha na loucura do trânsito para ressaltar os benefícios de circular pela cidade sem ligar os motores.
No primeiro dia da primavera, até árvore teve direito a uma voltinha, de carona numa bicicleta. A chuva acompanhou a pedalada de 12 quilômetros pela orla até a Enseada de Botafogo.
Todo o pessoal aqui teve motivos para celebrar e também para fazer cobranças nessa mobilização do Dia Mundial Sem Carro. Isso porque a cidade do  Rio de Janeiro agora tem a maior quilometragem da América Latina de ciclovias na malha urbana. Mas a infraestrutura cicloviária ainda é precária.
“O Rio tem 370 quilômetros, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mas o que a gente percebe ainda é que a concentração da malha cicloviária está muito na Zona Sul. A gente hoje trabalha para que ela chegue também à Zona Norte, à Zona Oeste. É importante que o Rio seja a capital da bicicleta”, disse Cláudio Santos, organizador do passeio ciclístico. (G1/Redação)

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