segunda-feira, 19 de março de 2007

Corredor viário de Niterói pode sair em 2008


Até o fim do mês, a Secretaria Estadual de Transportes concluirá o processo de licitação para a construção de um novo corredor viário no trecho entre a Alameda São Boaventura, no Fonseca, a Avenida Feliciano Sodré, e a Rua Saldanha Marinho, no Centro de Niterói. Fruto de um trabalho conjunto entre as equipes do órgão e da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Trânsito e Transporte da Prefeitura, o projeto custará R$ 11 milhões e servirá para desafogar o trânsito nessas regiões, principalmente no horário do rush da manhã e da tarde, quando o fluxo de veículos é maior.

O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, quer realizar a obras até o fim do ano para que os motoristas comecem a utilizar os novos corredores viários até o fim de 2008. A empresa que vencer a licitação para a construção do corredor terá oito meses para concluir as obras. No Fonseca, o projeto prevê a construção de um terminal no fim da Alameda São Boaventura e de seis pontos de embarque e desembarque exclusivos para ônibus sobre o canal que corta a via.

Já na Feliciano Sodré, o canteiro no trecho próximo ao acesso à Ponte Rio-Niterói seria descolado para a criação de quatro faixas em direção ao Cento – duas seriam exclusivas para ônibus e duas para veículos leves. No sentido oposto, seriam criadas duas faixas exclusivas para ônibus e uma pista exclusiva para veículos leves na Saldanha Marinho.

"Quando o plano for implantado, teremos na Alameda, por exemplo, a triplicação da velocidade média dos veículos de nove para 27 quilômetros por hora", explicou a secretária municipal de Serviços Públicos, Trânsito e Transportes, Dayse Monassa.

A expectativa da Prefeitura é de que a instalação das baias sobre o canal da Alameda aumente em cerca de 30% a velocidade média dos veículos que trafegam pelo principal corredor do Fonseca – que também ganhará nova sinalização semafórica, priorizando o transporte coletivo.

A empresa que vencer a licitação receberá verba aproximada de R$ 11 milhões – do Governo do Estado e do Banco Mundial.

O projeto do Corredor Viário foi criado pela Prefeitura em 1994 e encampado pelo governo do Estado. Ao criar o projeto, o governo municipal levou em consideração o aumento do fluxo de veículos, desproporcional ao volume de trânsito nos corredores viários dos dois bairros, que ao longo dos anos, não tiveram melhorias substanciais.


Fonte:O Fluminense

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