Após constatar erro em aparelho com chip, Inmetro fará testes nos equipamentos das áreas onde há mais reclamações. Relógios poderão ser adaptados para resistir à variação de tensão
Rio - O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) vai traçar novas normas para o uso de medidores eletrônicos de energia com chip, como os utilizados pela Ampla em 243 mil residências em Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo, Itaboraí, Niterói e Macaé. A nova portaria, que será divulgada em uma semana, foi motivada pelo Laudo 26, deste ano, do instituto, que constatou erro que aumentou em 58,9% o consumo registrado por um relógio com chip da Ampla em padaria de Saracuruna, em Duque de Caxias.
governador Sérgio Cabral vai pedir às agências de serviços públicos que investiguem e, se o problema for confirmado, a situação será revertida. “O consumidor não será prejudicado”, garantiu. O prefeito de Caxias, Washington Reis, entrará com ação na Justiça para impedir que a Ampla instale novos chips no município.
MP VAI INVESTIGAR
O Ministério Público Federal investigará o caso. Ontem, o procurador da República Cláudio Gheventer, da área de Defesa do Consumidor, abriu procedimento administrativo. Vai enviar ofícios à Ampla, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Inmetro pedindo esclarecimentos.
Em relação à situação do comerciante Alex Xander, a Ampla informou que seu sistema de faturamento detectou uma “inconsistência”. A empresa reafirmou que se trata de caso isolado, sob “condições extremamente raras na rede elétrica”.
O Dia Online
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