terça-feira, 26 de junho de 2012

Museu Nacional de Belas Artes une Brasil e Itália através da arte

Fundada por dom João VI em 1816, a Academia Imperial de Belas Artes travou, desde o seu surgimento, um profícuo diálogo com a produção artística da Itália. Entre 1845 e 1890, pelo menos quinze alunos e professores vinculados à escola viajaram àquele país para se aperfeiçoar tecnicamente. Herdeiro do acervo da instituição, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) joga luz sobre essa parceria na exposição Artistas Brasileiros na Itália, em cartaz a partir desta terça, 26. Com curadoria de Monica Xexéo, diretora da instituição, Daniel Barreto, Pedro Xexéo e Laura Abreu, a mostra reúne aproximadamente 100 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, de 38 criadores que incorporaram elementos da cultura italiana a seus trabalhos.
Sobressaem no acervo alguns dos artistas da Academia Imperial que estiveram na Itália na segunda metade do século XIX. Dele, serão exibidas duas aquarelas. Entre as criações desse grupo, no entanto, a atração mais importante é o óleo Turbínio, de Antônio Parreiras (1860-1937). Alvo de uma meticulosa restauração, feita por técnicos do MNBA, a tela volta a ser exibida após mais de cinquenta anos.

Serviço:"Artistas Brasileiros na Itália", Museu Nacional de Belas Artes.
Avenida Rio Branco, 199, Cinelândia, Centro. 
Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até 5 de agosto.
A partir 26/06. www.mnba.gov.br. Tel: (21) 2219-8474.

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