Desde o dia 7 de agosto os agentes federais do Rio estão em greve. Tudo indicava
que ela poderia acabar nesta segunda-feira. Mas pelo rumo que tomou a assembleia,
a greve irá continuar por algum tempo, agora sem data definida para acabar.Os grevistas reivindicam a reestruturação das carreiras de
agentes, papiloscopistas e escrivães para nível superior, a exemplo das de
delegados e peritos federais. É exigido nível superior para entrar na PF, mas
essas carreiras são consideradas de nível médio.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da
Polícia Federal no estado do Rio de Janeiro, Telmo Correa, os agentes entraram com
uma ação para impedir que não haja corte na folha de ponto dos faltosos, além de serem preparadas ações diárias para intensificar a paralisação.
Dessa forma, não há expectativa de retorno das atividades da
PF no estado, que possui mais de 1.300 homens. Cerca de 700 deles somente na sede da
Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá.
Oito delegacias especializadas da PF no Rio estão com as
atividades praticamente paralisadas, com os inquéritos sem dar andamento nas
investigações e com apenas 30% do efetivo trabalhando para manter os serviços
essenciais.Nesta quarta-feira (5), os grevistas pretendem realizar a
queima simbólica de seus diplomas de nível superior, em frente à sede da
Superintendência da PF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário