sexta-feira, 14 de março de 2014

Garis entram em greve e fazem manifestação em Niterói

Centenas de garis da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) fizeram uma manifestação, na manhã desta sexta-feira, na Praça Arariboia, nas proximidades das estação da Barcas, em Niterói. A categoria decidiu entrar em greve e pede por reajuste salarial de 25% sobre o salário-base: R$ 714.  Eles usam faixas e cartazes e abordam pedestres, informando sobre reinvidicações. Policiais militares do 12º BPM (Niterói) acompanham o ato, que segue até a prefeitura. Até o momento, não há registro de confusão.

Segundo a assessoria das Barcas, o protesto não atrapalhou o embarque de passageiros, já que a estação está desativada para obras no trecho. Em assembléia realizada na tarde desta quinta-feira, a categoria não aceitou a proposta apresentada pela direção da Clin, que foi de 16%, sendo metade agora e os outros 8% em janeiro de 2015.

De acordo com a assessoria da prefeitura de Niterói, uma comissão de fucionários da Clin foi recebida na tarde de quinta-feira pela presidente da empresa, Claudia Neves, e pela secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa. A comissão entregou um documento com as reivindicações. A direção da empresa pediu um prazo de 72 horas para dar um posicionamento sobre a pauta, o que foi aceito pela maioria dos funcionários em assembleia. Mesmo com o encontro, parte dos funcionários decidiu aderir à paralisação. A Clin ainda não se pronunciou sobre o número de garis que não estão trabalhando.

Por volta das 10h, os garis chegaram na sede do município, que fica na Rua Visconde de Sepetiba, onde ocupam uma faixa da via. A opção para os motoristas é a Rua Visconde de Itaboraí. Além do reajuste, a categoria também quer o aumento do vale refeição, de R$12 para R$20.

Os garis denunciam o descumprimento de contrato de trabalho, onde não obriga que eles trabalhem mais de um domingo por mês. “Atualmente, temos que trabalhar dois ou até três domingos, para termos direito a uma folga. Além disso, somos forçados a trabalhar além de 8 horas aos sábados”, afirma o gari Luiz Carlos Rocha. (ODia/Redação)

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